UM HOMEM COMUM

Por Hugo Dourado

UM FILME COMUM PARA UM HOMEM COMUM

Um suspense de guerra carregado no drama pode ser a melhor definição para Um Homem Comum, em cartaz nos cinemas. O diretor Brad Silberling tentou fazer um suspense baseado apenas na qualidade de seu principal ator Ben Kingsley (O General), mas não funcionou. A trama é rasa e o roteiro muito pobre e são raros os momentos em que os atores conseguem chamar sua atenção. Uma pena pois tinha tudo para ser um ótimo triller de fuga, ação e suspense. Quem consegue se destacar por motivos óbvios é o protagonista Ben Kingsley, mas também está muito abaixo de outros trabalhos.

Na trama o General é caçado por autoridades internacionais (não vemos uma sequer no filme) pelos seus crimes de guerra que cometeu. Para se manter livre, ele recebe ajuda de seus ex-soldados (não fica exatamente claro quem financia essa brincadeira) e vive trocando de esconderijo, pelo que vemos sempre em cidades, ou bairros vazios, sem nenhuma alma viva, além de militares infiltrados que presam por sua segurança. Ele se envolve com sua empregada, que na verdade é uma agente contratada para sua segurança. Com tudo isso falta tensão, emoção e vida para a história. Não curti e não recomendo.

Ficha Técnica

UM HOMEM COMUM
Título Original: An Ordinary Man
Direção: Brad Silberling
Roteiro: Brad Silberling
Elenco: Ben Kingsley, Hera Hilmar, Peter Serafinowicz
País: EUA – Sérvia
Ano: 2017
Duração: 90 min.
Gênero: Suspense/Drama
Distribuição: A2 Filmes | Mares Filmes