3ª Edição do Festival Maças transmite show ao vivo com artistas mulheres

As cantoras participaram de festivais importantes e usam sua representatividade cultural para lutar por igualdade de gênero, contra o racismo, pelos indígenas e outras pautas em nome das minorias. Suas canções refletem os seus cotidianos periféricos com muita poesia e ritmos musicais diferentes.

O evento será transmitido direto do Sesc Interlagos, nos dias 8 e 9 de outubro . No primeiro dia se apresentam Pé de Manacá, Carolina Maria e Bia Doxum e no último dia Obinrin Trio, Katú Mirim e Nayra Lays.

Dia 08 de outubro, às 19h

Pé de Manacá: com apresentações no formato de “bailes de forró”. É composto por quatro mulheres: Alice Vaz, Sofia Baroukh, Maria Carolina e Mavi Basile. Os cantos femininos que alternam o coro e a voz principal.

Carolina Maria: cantora e compositora do bairro Vila Natal, localizado no Grajaú, extremo sul da cidade de São Paulo. Transita entre diversos gêneros musicais como o Forró, MPB, Pop, R&B, RAP, resultado de sua vivência na periferia paulistana e caatinga nordestina de onde sua família se origina. 

Bia Doxum: cantora, compositora, MC, militante e ativista cultural da zona leste de São Paulo. Em julho de 2018 Bia Doxum lançou seu primeiro clipe “Filha de Pemba” com o apoio do Os Dadiiva coletivo. No mesmo ano participou do concurso novos talentos do “Festival Sons da Rua” pela TNT e ficou entre os três finalistas, resultando na gravação da música e clipe do som “Crias da Rua”.

Dia 09 de outubro, às 19h

Obinrin Trio: Composto por Elis Menezes, Raíssa e Lan Lopes. Obinrin é sinônimo de feminino em yorubá, e toda essa potência criadora se traduz em sua música. Com mais de 2 milhões de plays no Spotify, em seu disco de estreia.
Obinrin Trio transita entre referências profundas da cultura popular – ritmos tradicionais brasileiros, como: maracatu, coco, ciranda, jongos e caboclinhos.

Katú Mirim: É indígena, ascendente do povo Boe Bororo. Rapper, cantora, compositora, atriz e ativista da causa indígena. Reconhecida por suas letras, que através do rap/rock, reconta a história da colonização pela ótica indígena e por levantar questões, até então pouco discutidas no cenário musical atual, como a demarcação de terras, o indígena no contexto urbano, o resgate da identidade e memória, o uso indiscriminado da cultura indígena e o racismo.

Nayra Lays: Nascida e criada no extremo sul de São Paulo. Nayra Lays mostra sua versatilidade que tem influências musicais afro-brasileiras, como o samba de breque, jongo e samba rock.

As Lives são exibidas no canal do YouTube do Festival Maçãs.

https://www.youtube.com/channel/UCJ_q3nT2CbqVBg6S2F2hC6A/